Peixe: Dicas para você não errar na hora de comprar

Peixe: Dicas para você não errar na hora de comprar

Já sabemos que uma dieta equilibrada deve incluir porções semanais de pescados. O ideal é consumir esse alimento ao menos duas vezes por semana, especialmente os peixes de água fria, como salmão, truta, bacalhau e arenque, isso porque eles estão associados à redução da incidência de doenças cardiovasculares.

O alto consumo de peixes no Japão fez diminuir o número de ocorrências de doenças cardíacas, pois eles substituem os alimentos ricos em gordura saturada ou trans, como carnes gordurosas e laticínios integrais.

Além da escolha da espécie mais nutritiva de peixe, é necessário acertar no preparo, para que não se percam vitaminas e para que o alimento não ganhe gordura.

O melhor é optar pelo cozimento do peixe no forno ou na grelha. Quem prefere o peixe frito pode prepará-lo de vez em quando, com pouco óleo vegetal numa frigideira, porém as opções mais saudáveis são as assadas, cozidas ou grelhadas.

Além do modo de preparo, existem outros cuidados a serem tomados no que se refere ao consumo de peixes. Um dos problemas é o nível de mercúrio que pode existir na carne dos pescados, metal tóxico que pode prejudicar nosso fígado e rins.

O alto consumo de peixes no Japão fez diminuir o número de ocorrência de doenças cardíacas.

Alguns peixes, como o peixe-espada, a cavala, o tubarão e o cação, são mais suscetíveis à contaminação por metais pesados e toxinas. Dessa forma, aconselhamos que você consuma peixes que tenham escamas e barbatanas, como arenque, salmão, pintado, bacalhau e atum, entre outros, pois as escamas funcionam como paredes, que evitam sua contaminação.

Que os peixes são saudáveis e gostosos nós já sabemos, porém muitos de nós temos receio ao comprá-los. Veja algumas dicas para você não errar.

Dicas para você comprar o melhor peixe

• Na hora da compra, é necessário observar alguns aspectos, como a aparência do pescado, sendo que os olhos devem brilhar e ocupar todo o espaço da órbita e as escamas devem ser firmes e brilhantes. Vale ainda verificar se a carne está firme e se o mesmo está bem gelado.
• A indústria de alimentos oferece cada vez mais opções de alimentos congelados e semiprontos. Apesar do avanço tecnológico, no que diz respeito à conservação dos alimentos, na hora de comprar peixe, a atenção com a qualidade deve ser redobrada. Por isso, é importante ficar de olhos abertos e atentos a algumas características que ajudam a perceber se o peixe está fresco ou não.
• Quando fresco, o peixe cheira a maresia.
• Seu corpo deve ser firme e brilhante. Quando está passando do ponto, a carne começa a ficar flácida. Faça o teste: pressione o peixe com os dedos. Se não ficarem marcas nele, isso significa que o peixe é fresco.
• Os olhos devem ser salientes, sendo a córnea transparente e a pupila negra e brilhante.

O alto consumo de peixes no Japão fez diminuir o número de ocorrência de doenças cardíacas.

• Observe se a pele está brilhante e com as escamas bem aderidas ao corpo. A cor da pele deve ser viva, homogênea e com alguns reflexos.
• A membrana é a pele interior, que cobre a barriga do peixe e que deve aderir completamente à carne. Quando o peixe não está próprio para consumo, esta membrana é separada da carne.
• O ideal é comprar o peixe sempre inteiro. Nunca é aconselhável comprar peixes já cortados.

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