Dieta e Nutrição

10 dicas para você evitar os conservantes prejudiciais à saúde

Os conservantes são usados nos produtos alimentares para impedir que as bactérias, levedura e fungos proliferem, além de preservar a cor e sabor dos alimentos, impedindo sua oxidação. Eles podem ser encontrados em qualquer tipo de alimento ou bebida.

Existem muitos conservantes naturais, tais como sal, açúcar e vinagre, porém a maioria dos conservantes utilizados nos produtos alimentares são sintéticos. Conheça alguns deles e saiba como evitá-los quando necessário.

Sorbato de potássio

É usado para prevenir o crescimento de fungos em alimentos como queijo e derivados como: iogurte, vinhos, carne seca, conservas, cidra da maçã e muitos suplementos dietéticos. Este é um genotóxico para os linfócitos do sangue, ou seja, provoca danos ao nosso DNA.

Benzoato de Sódio

Geralmente é usado para melhorar o sabor em refrigerantes, medicamentos orais, antissépticos bucais e adicionados aos alimentos ácidos, como picles, peixes, molhos de ostras, molhos para saladas, geleias e sucos de frutas.

Mesmo que o benzoato de sódio seja encontrado naturalmente em cranberries, ameixas, maçãs, cravo e canela, essa substância não desempenha o papel de um conservante nestas frutas e especiarias. O benzoato de sódio possui propriedades antifúngicas e antibacterianas.

Ele se insere nas células individuais dos alimentos e aumenta a sua acidez, criando assim um ambiente no qual os micróbios e fungos não podem crescer e se espalhar.

Quando misturado com a vitamina C, o benzoato de sódio forma o benzeno, um conhecido agente cancerígeno. A taxa em que o benzeno é formado é afetada por exposição à luz e ao calor, bem como o tempo gasto na prateleira antes do consumo.

Alguns estudos têm mostrado que o benzoato de sódio, juntamente com corantes artificiais, pode aumentar o comportamento hiperativo em algumas crianças.

Dióxido e Sulfitos

São usados para preservar o sabor e cor em frutas, frutas secas, vinagre, sucos, licores, refrigerantes, molhos, vinhos e cervejas. Os sulfitos inibem o crescimento bacteriano, reduzem a deterioração, evitam o escurecimento de alimentos frescos e ajudam a preservar os medicamentos.

Eles liberam dióxido de enxofre, que é o componente ativo que ajuda a conservar os alimentos e as medicações.

Segundo a Sociedade Australiana de Imunologia Clínica e Alergia, os sulfitos podem causar febre do feno, alergia e reações, desencadear crises em asmáticos, ocasionalmente urticária e muito raramente reação anafilática, oferecendo risco de vida. Recentemente, propionatos foram permitidos em produtos de queijo, frutas e vegetais.

Poucas pessoas percebem que são afetados por este conservante. Os efeitos colaterais relatados incluem enxaqueca, dores de cabeça, problemas de estômago, erupções cutâneas, congestão nasal, depressão, cansaço, irritabilidade e agitação.

O nitrato de sódio e nitrito de sódio são geralmente utilizados nas carnes processadas, como bacon, presunto, salsichas, cachorros-quentes, carnes curadas e peixes com o intuito de preservar as carnes e inibir o crescimento de bactérias que causam o botulismo.

Eles também são usados como um fixador de cor, dando à carne vermelha sua cor brilhante e tornando carnes velhas e mortas capazes de aparecer frescas e apetitosas. Quando usado em carnes curadas, os nitratos reagem com os tecidos a base de ferro para formar nitritos.

Esses nitritos podem reagir com as aminas em carnes para formar nitrosaminas, uma classe de potentes agentes cancerígenos presentes na fumaça do cigarro.

A “Food Standards”, da Austrália, restringe os fabricantes de alimentos a colocar esses conservantes em alimentos para bebês, porém não em alimentos normalmente consumidos por muitas crianças, como cachorro-quente e embutidos de carne (salsichas, mortadela, etc).

As crianças são muito suscetíveis à toxicidade de nitrato, sendo que elas podem desenvolver metahemoglobinemia ou “síndrome do bebê azul”. Os nitratos podem se converter a nitritos no trato digestivo. Esses nitritos podem se combinar com a hemoglobina para formar a metahemoglobina, que não tem a capacidade de transportar o oxigênio no sangue.

Então, os conservantes são seguros?

De acordo com as autoridades reguladoras, a maioria dos conservantes sintéticos são seguros nas quantidades em que são encontrados nos produtos alimentares individuais. No entanto, pense em todos os alimentos e bebidas que você consome em um dia normal. As quantidades desses conservantes que você está comendo são somadas diariamente durante toda sua vida. Não existem estudos de segurança a longo prazo sobre seus efeitos cumulativos.

10 dicas para você evitar conservantes prejudiciais à saúde

Sair da versão mobile