Atualmente os produtos “diet” e “light” estão presentes em quase todas as casas e seu consumo só aumenta. Mesmo assim, quem nunca ficou na dúvida a respeito das diferenças entre os termos “diet” e “light”?
Os dois tipos ajudam a emagrecer? Entre o chocolate light e o diet, qual não tem açúcar? E, afinal, refrigerante zero é a mesma coisa do que o light? Entenda as características de cada um e saiba como escolher o alimento mais adequado à sua dieta.
Os supermercados estão lotados de produtos de todos os gostos. Criados na década de 70, os produtos “diet” tornaram-se um mercado em expansão só 20 anos depois, quando surgiram os produtos light, criados pela indústria alimentícia com intuito de se ter uma imagem mais “saudável”. Só para se ter uma ideia, no ano 2000 esses produtos movimentaram cerca de US$ 1,7 bilhão.
As diferenças entre o “diet” e o “light”
Tanto os “diet” quanto os “light” podem apresentar diferenças em seus componentes. Refrigerantes, adoçantes, sucos, pães, sobremesas lácteas e biscoitos, entre outros alimentos, podem ser encontrados na linha dietética, que tem seu consumo em alta. Entretanto, pouca gente sabe quais são suas diferenças e para quais casos eles são recomendados.
Engana-se quem acredita que a opção diet é direcionada para quem deseja perder peso, ou ainda para os diabéticos. Prova disso é o chocolate diet que apresenta pouca diferença na quantidade de calorias que os produtos normais, ou seja, não vai ajudar a emagrecer ou evitar o ganho de peso, pois com a ausência de açúcar, aumenta a quantidade de gordura para manter o sabor agradável e, por consequência, o seu valor calórico.
Os primeiros produtos “diet” surgiram com foco específico dos portadores de diabetes. E, na época, o sabor desses alimentos deixava muito a desejar. A troca do tradicional açúcar por adoçantes era imediatamente percebida pelo paladar. Felizmente com o tempo, eles tornaram-se mais apetitosos.
Segundo definição do Ministério da Saúde, os alimentos dietéticos são produzidos com uma composição que atenda às necessidades das pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas ou com doenças específicas, como a restrição ao açúcar.
No caso dos alimentos “diet”, há isenção total ou presença máxima de 0,5% de determinados nutrientes. Nos produtos “light” é encontrada a redução de, no mínimo 25% de alguma substância em relação ao produto de mesma marca, do tipo convencional.
Portanto, a composição varia entre um fabricante e outro. Tanto “diet” quanto “light” podem apresentar diferença nas quantidades de gorduras, proteínas, sódio e açúcares, entre outros.
Faz-se necessário analisar nos produtos, os ingredientes, bem como o rótulo nutricional para ter certeza de que o escolhido é indicado para seu plano alimentar.
Deve-se pedir auxílio a um médico ou nutricionista para saber exatamente quais são os objetivos com relação à sua dieta. Engana-se quem acredita que a opção “diet” é direcionada para quem quer perder peso.
Por lei, no rótulo, devem constar os ingredientes que compõe o produto e também a quantidade de cada nutriente e seu valor calórico, assim o consumidor, por meio do rótulo, deve avaliar qual produto atende sua atual necessidade.