Adoçante Artificial: O vilão disfarçado de mocinho
Ocasionalmente, os adoçantes artificiais continuam a gerar polêmica e confusão entre os consumidores, através de estudos que indicam os malefícios das principais substâncias usadas entre as principais marcas do mercado. Saiba o que há de verdadeiro nessa história.
Adoçante: Vilão ou mocinho?
Os perigos dos adoçantes artificiais continuam a ocupar espaço nos noticiários e causar muita confusão entre os consumidores. O FDA (órgão americano que regulamenta alimentos e drogas) aprova sua segurança alimentar, porém grupos de controle e vigilância alimentar discordam, dizendo que a pesquisa sobre os adoçantes artificiais é passível de falhas e não leva em conta o uso dos aditivos, que podem afetar a saúde a longo prazo.
Um fato que ninguém pode contestar é que os adoçantes são feitos de produtos químicos, alguns dos quais são conhecidos por serem não somente prejudiciais, como verdadeiramente tóxicos. Aqui está uma lista dos adoçantes artificiais mais populares da atualidade, juntamente com informações sobre o que contém e o impacto negativo que eles proporcionam à saúde. Do mais perigoso para o menos, segue a lista abaixo.
1. Aspartame
O que há nele: fenilalanina, ácido aspártico e metanol.
Efeitos Colaterais: Dores de cabeça, fibromialgia, ansiedade, perda de memória, artrite, dor abdominal, náuseas, depressão, palpitações cardíacas, síndrome do intestino irritável, convulsões, distúrbios neurológicos, problemas de visão, tumores cerebrais e ganho de peso.
Preocupações: A fenilalanina e o ácido aspártico impactam diretamente o cérebro e as funções do sistema nervoso central. Evidências mostram que eles desempenham um papel nos distúrbios de humor, problemas de memória e outras doenças neurológicas. Conheça 5 fatos chocantes sobre o adoçante aspartame.
O metanol é convertido em formaldeído quando metabolizado. Fabricantes de aspartame dizem que o metanol e seus derivados são rapidamente excretados, porém pesquisadores encontraram quantidades mensuráveis de formaldeído nos fígados, nos rins e também no cérebro de cobaias após a ingestão de aspartame.
Em altas temperaturas, a fenilanina decompõe em diketopiperazine (DPK), um conhecido agente cancerígeno. A fenilanina é especialmente perigosa para pessoas com uma doença hereditária, a fenilcetonúria.
2. Aceslulfame-K
O que está nele: O Acessulfame-K é um sal de potássio contendo cloreto de metileno, um conhecido agente cancerígeno.
Efeitos Colaterais: A exposição em longo prazo ao cloreto de metileno pode causar náuseas, dores de cabeça, problemas de humor, comprometimento do fígado e dos rins, problemas com a visão e, possivelmente, câncer. O Acesulfame-K também pode contribuir para hipoglicemia.
Preocupações: De todos os adoçantes artificiais, acessulfame-K foi submetido ao escrutínio científico. Estudos anteriores mostraram uma ligação potencial entre o adoçante e o desenvolvimento de múltiplos tipos de câncer em animais de laboratório.
3. Sucralose
O que está nele: A sucralose é um aditivo sintético criado por cloração de açúcar. Os fabricantes dizem que o cloro na sucralose não é diferente do que no sal de cozinha.
Fato: A estrutura química do cloro na sucralose é quase a mesma que o do pesticida DDT, atualmente proibido.
Efeitos colaterais: Dores de cabeça e dores musculares, dores de estômago, diarreia, problemas de bexiga, irritação da pele, tontura e inflamação.
Preocupações: As investigações tem mostrado que a sucralose pode causar encolhimento da glândula tim, um importante regulador do sistema imunológico, além de disfunção renal e hepática. Um estudo recente da Universidade de Duke descobriu que a sucralose reduz as bactérias intestinais saudáveis, que são necessárias para uma boa digestão e pode impactar a eficácia da prescrição e outras drogas.
4. Sacarina
O que está nele: A sacarina é um adoçante à base de sulfa e seu ingrediente principal é sulfimida benzóico.
Efeitos Colaterais: Para aqueles com alergias de sulfa, a sacarina pode causar náuseas, diarreia, problemas de pele ou outros sintomas relacionados à alergia.
Preocupações: Estudos de segurança iniciais sobre a sacarina mostraram que o adoçante causava câncer de bexiga em ratos. O FDA levantou recentemente a necessidade de que a sacarina seja rotulada como um carcinógeno provável nas embalagens de alimentos.
A ligação entre a sacarina e câncer de bexiga têm contribuído para que a sacarina fosse o mais investigado de todos os adoçantes artificiais. Até o momento, nenhuma conexão entre a sacarina e câncer de bexiga em humanos foi comprovada.
Nossa dica
Troque os adoçantes artificiais pelos adoçantes naturais, como a Stevia: O rei dos adoçantes que faz muito bem à saúde!, uma opção com baixo teor de açúcar e que pode colaborar e muito para a sua saúde!