Colesterol: Fatores de risco e os alimentos a evitar
Presente em alimentos de origem animal como carne, ovos, leite integral e outros, o colesterol é produzido naturalmente em nosso corpo e é considerado um tipo de lipídio, uma gordura que desempenha funções essenciais, como por exemplo, a vitamina D e a produção de hormônios.
Apesar de apresentar alguns benefícios, ele também pode proporcionar algumas desvantagens, já que muitos brasileiros cometem excesso na alimentação. E para quem não sabe, o excesso de colesterol no sangue é muito prejudicial à saúde, pois aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
Queremos nesse artigo enriquecer um pouco mais os seus conhecimentos sobre o colesterol, principalmente sobre o colesterol alto. Saiba os fatores de riscos, os tipos de colesterol que circulam no sangue, os alimentos ricos e pobres e outras informações importantes que você precisa saber sobre esse problema.
O Colesterol e seus fatores de risco
De acordo com os profissionais da saúde, em nosso sangue existem dois tipos de colesterol: colesterol LDL e o colesterol HDL. O primeiro, de acordo com os médicos, é conhecido como colesterol “ruim”, que pode se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento.
Já o HDL é denominado como colesterol “bom”, que tem como função retirar o excesso de colesterol ruim para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura. Quanto aos fatores de risco, muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol.
Entre alguns fatores podemos citar: a obesidade, atividades físicas reduzidas, tendências genéticas ou hereditárias e, principalmente, a dieta – que é rica em colesterol incluindo grandes quantidades de alimentos de origem animal.
Dietas: porque elas podem aumentar o colesterol
Elas têm a fama de emagrecer ou fazer perder peso rapidamente. Mas, existem situações, que as dietas só visam problemas graves para a saúde. E o problema está nos alimentos que são ricos em gorduras saturadas, que contribuem para o problema do colesterol elevado.
Os médicos apontam que a gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida, aumenta a quantidade de colesterol no organismo. E por não ter muito conhecimento na tal gordura, muitas pessoas que buscam perder peso acabam ingerindo o alimento em excesso.
A gordura saturada está presente, principalmente, em alimentos de origem animal. Um bom exemplo a ser citado é a carne vermelha, mesmo com aparência de “magra”, o alimento possui moléculas de colesterol entre as suas fibras. Por esse motivo, esse alimento deve ser evitado.
Outros alimentos ricos em colesterol também devem ser excluídos do seu cardápio:
- Queijos amarelos
- Bacon
- Lagosta
- Gema de ovos
- Ovas de peixes
- Sorvetes cremosos
- Vísceras
- Creme de leite
- Pele de aves
- Camarão
- Chantilly
- Biscoitos amanteigados
- Carnes vermelhas “gordas”
- Doces cremosos
O que fazer para controlar o colesterol?
O passo para controlar o colesterol é muito simples: mudanças na hora da alimentação, ou seja, trocar os alimentos ricos em gorduras saturadas por alimentos ricos em gorduras insaturadas – que estão presentes em alimentos de origem vegetal.
As gorduras insaturadas são essenciais ao organismo, mas há um problema: o corpo não tem condição de produzi-las. Por conta disso, os nutricionistas alertam que é de suma importância consumí-las na alimentação. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta pode auxiliar a reduzir o colesterol no sangue.
Abaixo, listamos alguns alimentos que ajudam a reduzir o colesterol:
- Ameixa preta
- Aipo
- Pão integral
- Couve-de-bruxelas
- Mandioca
- Bagaço da laranja
- Ameixa preta
- Farelo de aveia
- Figo
- Couve-flor
- Mamão
- Amora
- Damasco
- Azeite de oliva
- Pêssego
- Ervilha
- Aveia
- Pêra
- Farelo de trigo
- Vegetais folhosos
- Cereais integrais
- Cenoura
- Feijão
- Quiabo
- Cevada
Controlar o colesterol alto é sua obrigação e para isso você deve manter hábitos de vida saudáveis, evitar o fumo, comer mais frutas e vegetais, evitar frituras, entre outros procedimentos.
Por isso, aconselhamos que você sempre consulte um médico especialista e faça um exame de sangue para evitar um ataque cardíaco.