Os 4 Ingredientes mais nocivos dos alimentos processados

Os 4 Ingredientes mais nocivos dos alimentos processados

Atualmente a maior parte dos orçamentos das famílias é gasto com alimentos processados. A maioria desses alimentos contém a presença de corantes e outros aditivos e são carentes de nutrientes.

Pegue o brócolis com molho de queijo do congelador, a caixa de arroz instantâneo da despensa ou os cachorros-quentes de sua geladeira. Descubra quais são os ingredientes comuns nos alimentos processados que representam o maior risco para a sua saúde.

Você provavelmente vai encontrar milhares de aditivos alimentares em cada um deles. É isto é saudável? Em comparação com os alimentos sem aditivos, pelos quais nossos corpos foram construídos para comer, definitivamente não. Descubra quais são os ingredientes comuns nos alimentos processados que representam o maior risco para a sua saúde.

Infelizmente, a maioria dos alimentos processados são compostos com adoçantes, sais, sabores artificiais, gorduras, corantes, produtos químicos que alteram sua textura e outros conservantes.

Porém, o problema não é apenas o que foi adicionado, mas o que foi tirado. Os alimentos processados são muitas vezes desprovidos de nutrientes projetados pela natureza para proteger o seu coração, como a fibra solúvel, antioxidantes e gorduras “boas”. Combine isso com aditivos e você terá uma receita desastrosa.

Abaixo estão os quatro grandes ingredientes, presentes em alimentos processados, que você deve tomar muito cuidado.

1. Alimentos processados tem gorduras trans

As gorduras trans estão presentes em bolos, pães, biscoitos crocantes, pipoca de microondas e em fastfoods, incluindo as batatas fritas, até mesmo na margarina, que você acredita ser uma alternativa “saudável” para o coração.

As gorduras trans foram rotuladas por um especialista em nutrição como “o maior desastre de processamento de alimentos da história dos EUA”. Ele revelou que as gorduras trans são duas vezes mais perigosas para o coração em comparação com a gordura saturada, sendo responsáveis por um número estimado de 30.000 a 100.000 mortes prematuras por doença cardíaca a cada ano.

As gorduras trans estão presentes na maioria dos alimentos processados, como os fastfoods e as batatas fritas

As gorduras trans são piores para o coração do que as gorduras saturadas porque aumentam seus níveis de colesterol “ruim” LDL e diminuem o colesterol “bom” HDL. Isso é um problema em dobro para suas artérias. E ao contrário das gorduras saturadas, as gorduras trans também aumentam seus níveis de lipoproteína e triglicerídeos, o que causa o entupimento das artérias.

Por isso, confira sempre a lista de ingredientes nos rótulos: “parcialmente hidrogenado”, “fracionado”, ou “hidrogenado” (gorduras hidrogenadas totalmente não são uma ameaça ao coração, porém algumas gorduras trans são classificadas erroneamente como “hidrogenadas”).

Quanto mais alto a frase “óleo parcialmente hidrogenado” está na lista de ingredientes, mais gordura trans o produto contém. Substituindo as gorduras trans pelas gorduras boas você poderá reduzir seu risco de ataque cardíaco em cerca de 53%.

2. Os grãos refinados

Se você optar por grãos refinados, como o pão branco, outros pães, cereais açucarados, arroz branco e macarrão branco, você pode aumentar o risco de ataque cardíaco em até 30%. Aprenda! Não se deixe enganar pelos rótulos enganosos como “feito com farinha de trigo”,”sete grãos” ou por pães de farinha branca coberto com uma pitada de aveia, ou de cor marrom com melaço.

Muitas vezes, eles são apenas o mesmo alimento feito de trigo refinado, que aumenta o risco de colesterol alto, pressão alta, ataques cardíacos, resistência à insulina, diabetes e gordura abdominal.

Pelo menos sete grandes estudos mostram que as mulheres e os homens que comem grãos integrais (incluindo o pão integral, cereais matinais de grãos inteiros, farinha de aveia cozida, arroz integral, farelo de trigo e outros cereais, como o trigo fino ou o Kasha) têm de 20 a 30% menos doenças no coração.

Leia os rótulos! Os primeiros ingredientes dos produtos devem ser trigo integral ou outro grão inteiro, como aveia. O teor de fibras deve ser de pelo menos de 3 gramas por porção.

3. O sal em excesso nos alimentos processados

Três quartos do sódio de nossa dieta não são do nosso saleiro. Ele está escondido em alimentos processados, como conservas de legumes, sopas, condimentos como o molho de soja e molho inglês, hambúrgueres de fastfood (e batatas fritas, é claro), e carnes curadas ou conservadas, como bacon, presunto, peru e sobremesas prontas.

Algumas porcentagens de sódio estão presentes naturalmente em comestíveis não transformados, incluindo leite, beterraba, aipo, mesmo em um pouco de água. E isso é uma coisa boa: O sódio é necessário para a vida.

Ele ajuda a regular a pressão arterial, mantém o equilíbrio de fluídos no corpo, transmite impulsos nervosos, faz com que os músculos – incluindo o seu coração – se contraia e mantenha os sentidos do paladar, olfato e tato funcionando corretamente.

Você precisa de um pouco de sódio a cada dia para repor o que perdeu quando você suar, chorar e ter outras excreções.

O sal de mesa é feito de 40% de sódio e 60% de cloreto

O que acontece quando você come mais sal do que o seu corpo necessita? Seu corpo retém fluído simplesmente para diluir o sódio extra na sua corrente sanguínea. Isso aumenta o volume de sangue, forçando o coração a trabalhar mais; ao mesmo tempo, torna as veias e artérias contraídas.

Essa combinação aumenta a pressão arterial. O limite deve ser 1.500 miligramas de sódio por dia, sendo o montante três quartos de uma colher de chá de sal. (O sal de mesa, por sinal, é feito de 40% de sódio e 60% de cloreto).

Os idosos devem comer menos ainda, para compensar o aumento natural da pressão arterial, que vem com a idade. Pessoas com mais de 50 anos devem se esforçar para consumir diariamente até 1.300 mg de sódio. Já aqueles com mais de 70 anos devem consumir menos de 1.200 mg.

Somente a “informação nutricional” do rótulo dos pacotes de comida lhe fornecerá a contagem de sódio real. Não acredite na parte da frente do pacote, tais como “livre de sódio” (esses alimentos ainda podem ter 5 mg por porção), “sódio reduzido” (que significa apenas 25% menos do que o habitual) ou “light em sódio” (metade da quantidade que você normalmente encontra).

4. A frutose e o xarope de milho

Comparado com os adoçantes tradicionais, a frutose ou o xarope de milho custam menos para serem produzidos. Eles são mais doces ao paladar, e se misturam mais facilmente com outros ingredientes. Hoje, consumimos quase 63 quilos deles a cada ano em bebidas e doces, bem como em outros produtos.

A frutose e o xarope de milho são muito usados em alimentos processados congelados. Ele dá ao pão um convidativo tom marrom e textura macia, e por isso é também usado no pão de trigo integral, pães de hambúrguer e muffins, além da cerveja, bacon, molho de macarrão, refrigerantes e até no ketchup.

Pesquisas sugerem que este adoçante líquido pode perturbar o metabolismo humano, aumentando o risco de doenças cardíacas e diabetes. Os pesquisadores dizem que a estrutura química da frutose e do xarope de milho incentivam o consumo de alimentos em excesso.

Parece também, que a frutose e o xarope de milho, forçam o fígado a bombear mais triglicérides, aumentando seus níveis para o coração e para a corrente sanguínea. Para detectar a frutose em um rótulo dos alimentos, procure as palavras “adoçante de milho”, “xarope de milho” ou “sólidos de xarope de milho”, bem como “xarope de milho de alta frutose”.

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