Sal e terceira idade: Uma combinação que pode ser mortal

Sal e terceira idade: Uma combinação que pode ser mortal

Os idosos que levam um estilo de vida sedentário e abusam do sódio nas refeições, possuem risco que vai além das doenças cardíacas. Evidências sugerem que o excesso de sal e a falta de exercícios físicos são prejudiciais à saúde cognitiva na terceira idade. A seguir iremos falar mais sobre esse tema.

Um estudo recente acompanhou o consumo de sal (sódio) e os níveis de atividade física de 1.262 idosos saudáveis (homens e mulheres de 67 a 84 anos) naturais de Quebec, Canadá, durante três anos. Os níveis de consumo de sal foram determinados altos, médios ou baixos com base em um questionário de frequência alimentar que cada um deles respondeu.

Baixa ingestão de sal foi definida como aquela que não ultrapassa 2,263mg/dia, já a ingestão média: 3,090mg/dia e a alta: 3,091 mg/dia para cima (o valor máximo alcançado foi 8,098mg/dia). Os resultados mostraram que uma dieta rica em sal, combinada a pouca atividade física, é prejudicial para o desempenho cognitivo de adultos mais velhos.

Há pouco tempo, resultados de outros estudos revelaram que o declínio mental está associado ao estilo de vida insalubre, que diz que mais de 50% dos casos de Mal de Alzheimer sofrem influência de fatores como hipertensão e tabagismo.

Os idosos que levam um estilo de vida sedentário e abusam do sal nas refeições, possuem risco que vai além das doenças cardíacas.

Uma dieta sem sal previne contra a demência

Além de ter atenção aos primeiros sinais da doença de Alzheimer, uma dieta rica em oleaginosas (como castanhas, nozes e amêndoas), peixes e legumes diminuem significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva o Mal de Alzheimer.

Essa conclusão foi tirada da análise, feitas por pesquisadores, das dietas de 2.148 adultos americanos com mais de 65 anos. Durante os quatro anos de duração do estudo, 253 dos adultos do grupo desenvolveram o Mal de Alzheimer.

Os idosos que levam um estilo de vida sedentário e abusam do sal nas refeições, possuem risco que vai além das doenças cardíacas.

Foi possível, então, perceber um padrão: aqueles cuja dieta incluía oleaginosas, peixes, aves, frutas, verduras e que consumiam menos sal e laticínios gordurosos e carne vermelha apresentaram menos chances de desenvolver a doença.

Adaptar o estilo de vida à medida que se fica mais velho – fazendo exercícios regularmente, prestando atenção à dieta e mantendo uma vida social ativa – pode reduzir os riscos do Alzheimer.

No entanto, lembre-se, não há dieta ou estilo de vida que elimine esses riscos por completo. Conheça também 7 hábitos para você viver melhor e ter longevidade.

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