Peixe: Do mar ou do rio, qual a melhor opção?
Além de ser um alimento de fácil digestão, o peixe melhora a memória, a concentração, previne doenças cardiovasculares e o aumento das reações anti-inflamatórias do organismo, isso porque eles são ricos em ômega 3, que é um componente importante para todos esses processos em nosso corpo.
Engana-se quem pensa que os peixes são todos iguais. Os pescados provenientes do mar, por exemplo, têm maior quantidade de sódio e de iodo, que é um importante nutriente para o bom funcionamento da glândula tireoide.
Assim, pessoas com problemas de hipertensão arterial devem escolher, preferencialmente, os peixes de água doce e consumir os peixes de água salgada com moderação. A seguir, conheça ambas as espécies e escolha seu preferido!
Peixes do rio
Truta: Excelente fonte de ômega 3, que auxilia no controle do colesterol. É um peixe saboroso e muito apreciado.
Pacu: A carne, quase sempre sem espinhas, é saborosa, porém é altamente gordurosa e um pouco indigesta.
Pintado: É um peixe de carne saborosa, leve e com baixo teor de gordura. Não é muito rica em proteínas, mas é benéfica quanto à digestão.
Peixes do mar
Salmão: Peixe com a carne rosada, rico em ácido graxo e ômega 3. O salmão também favorece o controle do colesterol.
Pescada: É uma espécie muito consumida no Brasil, por seu sabor delicado, pelas poucas espinhas e pelo baixo custo. Se a preparação for frita, seu valor calórico aumenta muito. Portanto, opte pelas opções grelhadas.
Badejo: É um peixe com pouca gordura e baixo teor de colesterol.
Robalo: tem a carne branca e magra. Com isso, é leve e de fácil digestão.
Bacalhau: Boa fonte de ômega 3. Geralmente é importado da Noruega e de Portugal; tem a carne branca e saborosa. O cuidado no preparo é a retirada do excesso de sal das postas, deixando-as de molho por pelo menos 10 horas, trocando a água a cada 1 hora. O consumo não é recomendado para pessoas com hipertensão arterial.
Atum: É um peixe rico em proteínas, vitaminas e minerais, que contribuem para a formação muscular e previnem doenças do coração, já que também é uma boa fonte de ômega 3.
Sardinha: É rica em vitaminas A e D, sendo de fácil digestão. Sua carne, de cor azulada, contém mais nutrientes que a dos peixes de carne branca.
Qual a melhor opção? Peixes enlatados ou in natura?
Em geral, o peixe fresco tem qualidade nutricional superior aos enlatados. Nos casos do atum e da sardinha, mesmo na forma enlatada, eles continuam sendo fonte de ômega 3. A dica é optar pelo peixe preparado em água e sal, que é mais saudável do que sua versão em óleo.
Gestante pode comer peixe?
As gestantes devem ter cuidado redobrado na escolha do pescado, uma vez que o peixe é um alimento de fácil contaminação e que se deteriora rapidamente. O local da compra deve ser confiável e de qualidade.
Outro aspecto a ser considerado pelas grávidas é evitar o consumo de peixes sem pele, como o bagre e o pintado, que têm maior risco de contaminação por metais pesados, como o mercúrio. Os peixes com escamas e barbatanas são mais seguros.
Carne de corvina é prejudicial à saúde?
A corvina possui, na maioria das vezes, um forte cheiro de iodo, o que compromete a qualidade do preparo e a vontade de saborear o pescado. Porém, saiba que ela não é prejudicial à saúde, sendo apenas um peixe pouco apreciado.