Dieta do DNA: Personalização para maior eficiência

Dieta do DNA: Personalização para maior eficiência

O que você diria se pudesse ter acesso a uma dieta personalizada, que leva em consideração todas as suas características genéticas, para alcançar os melhores resultados possíveis no processo de emagrecimento? A boa notícia é que esse tipo de dieta já existe, e atualmente é conhecida como Dieta do DNA. Este artigo irá explicar em detalhes como tudo isso funciona!

Dieta DNA

Quantas vezes, na esperança de perder peso rapidamente, nós nos arriscamos à encarar uma dieta, não é mesmo? Na maioria das vezes, o resultado é a frustração, afinal, sabemos não existem milagres quando o assunto é emagrecer de uma forma saudável.

É aí que se encontra o grande diferencial da Dieta do DNA, pois através do mapeamento genético, que é a principal ferramenta utilizada nesta dieta, é possível identificar muitos fatores que garantem uma maior chance de sucesso em seu objetivo, entre eles:

  • A influência que alguns nutrientes têm sobre o organismo da pessoa. Aqui se identifica, por exemplo, como é o comportamento do organismo após o consumo de proteínas e açúcares;
  • A pré-disposição a determinados tipos de doenças, como as cardíacas, o diabetes, a intolerância ao glúten ou lactose, além do colesterol;
  • A indicação dos exercícios mais recomendados para determinados tipos de pessoa, o que combinado à uma boa alimentação, gera os melhores resultados. Geralmente, as pessoas perdem muito tempo fazendo exercícios de forma aleatória, e tudo que conseguem é a fadiga. Com a dieta do DNA isso muda, pois é possível identificar os tipos de exercícios ao qual o organismo responde melhor, otimizando os resultados e também poupando mais tempo e energia;
  • A facilidade ou não da pessoa ganhar peso.

Através destas e outras peculiaridades genéticas é possível traçar um plano de dieta, com exercícios específicos para emagrecer, e assim conquistar muito mais qualidade de vida.

dieta do DNA

Dieta do DNA: Como é feita?

O primeiro passo é a coleta de uma amostra de saliva ou de células da bochecha, para que a partir delas seja feita a identificação e o reconhecimento do DNA. Após essa etapa é feita uma análise, que tem por objetivo compreender todo o funcionamento metabólico do indivíduo, até mesmo como o tecido muscular se comporta em resposta a determinados exercícios físicos.

É respondido também um questionário, para que através dele se determine a dieta mais adequada, que faça o organismo da pessoa permanecer em perfeito equilíbrio, e supere as possíveis alterações genéticas que possam levar ao desenvolvimento de doenças, entre elas a obesidade.

Quem interpreta todos esses dados é um profissional de saúde, que pode ser um Médico Geneticista ou um Nutricionista com especialidade em Nutrigenômica ou Nutrigenética.

Os 3 tipos de Dieta do DNA

A partir dos dados coletados, começa-se traçar um perfil da dieta, que é usado para a elaboração de um cardápio personalizado. As 3 vertentes mais populares da Dieta do DNA são:

  • Dieta com baixo teor de gordura;
  • Dieta com baixo teor de carboidratos;
  • Dieta equilibrada.

Não estamos afirmando que apenas com estas dietas você será capaz de conseguir um emagrecimento saudável. Isto quem deve avaliar é o profissional de saúde, o seu médico, que está direcionando todo o trabalho de acordo com o seu perfil. Só ele está apto a fazer alterações conforme suas necessidades específicas, combinado? Então, vamos conhecer um pouco mais sobre essas 3 variações da Dieta do DNA.

dieta do DNA

1. Dieta com baixo teor de gordura

Este tipo de dieta é indicado para pessoas com o seguinte perfil:

  • Que tenham histórico de doenças cardíacas na família;
  • Com baixo nível de energia;
  • Que tenham alto nível de colesterol LDL (mau colesterol).
  • Neste tipo de dieta, devem-se evitar alimentos ricos em gorduras, carboidratos e açúcar refinado, pois estes alimentos podem levar a uma redução do nível de energia.

    Para aumentar os níveis de energia sem correr o risco de acumular “gordurinhas extras”, sugere-se substituir estes alimentos por carboidratos integrais, como pães, massas e grãos integrais, além de incluir no cardápio os alimentos ricos em gorduras mono e polinsaturadas, como azeite de oliva e abacate.

    É permitido consumir apenas 77 gramas de gordura por dia, e para que esta quantidade seja atingida, o nutricionista faz uma distribuição dos nutrientes da seguinte forma:

    • 70% de carboidratos;
    • 15% de proteínas;
    • 15% de gorduras.
    • Observação:Essa porcentagem está relacionada ao valor calórico total, que é determinado pelo nutricionista mediante suas necessidades individuais.

      2. Dieta com baixo teor de carboidratos

      Este tipo de dieta do DNA é indicada para quem deseja perder medidas, principalmente na cintura, e também para quem tem hipertensão e sofre com os triglicérides elevados. Aqui sugere-se a redução de 10% do peso corporal, para que se consiga reduzir a pressão arterial, e consequentemente as medidas da cintura.

      Isso porque, a circunferência abdominal acima de 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, é um indicativo de risco para doenças cardiovasculares, problemas com a vesícula e até mesmo de diabetes. Por isso, afinar a cintura vai além de motivos estéticos. Para que se alcance então o objetivo de redução dos 10% do peso recomenda-se o consumo de 20 a 60 gramas de carboidratos ao dia, lembrando que a opção mais saudável são os carboidratos integrais.

      A distribuição dos nutrientes então ficará da seguinte forma:

      • 30% de carboidratos;
      • 40% de gordura (mono e polinsaturadas);
      • 30% de proteínas.

      3. Dieta equilibrada

      É a vertente da Dieta do DNA mais indicada para quem o mapeamento genético apontou uma pré-disposição para o diabetes e as doenças cardíacas, além de pessoas que:

      • Tem etnia mediterrânea;
      • Sofre de indigestão ou constipação;
      • Para quem quer ganhar mais disposição para as atividades do dia-a-dia sem passar por restrições.

    Este modelo de Dieta do DNA é o que podemos considerar como a mais recomendada para quem deseja manter um estilo de vida saudável, de forma definitiva. A distribuição de nutrientes sugerida é:

    • 50% de carboidratos;
    • 30% de gorduras;
    • 20% de proteínas.

    Observação: A partir de cada um desses modelos da Dieta do DNA, elabora-se um plano alimentar, que é combinado com os exercícios adequados ao estudo dos genes de maneira individualizada.

    Mapeamento genético quanto custa?

    O valor para se fazer um mapeamento genético varia de R$6.000 a R$12.000, dependendo do local escolhido. É exatamente por este alto custo que apesar das inúmeras vantagens que apresenta este tipo de exame, ainda não existe uma cobertura dos convênios médicos.

    Hora de compartilhar sua opinião

    E então? Você gostaria de fazer a Dieta do DNA para ter um estilo de vida mais saudável? Se sim, deixe aqui a sua opinião, pois ela é sempre muito importante para o crescimento do nosso trabalho. A dica de ordem é que, independente de qual modelo de dieta você escolha seguir, o importante é obter benefícios reais à sua saúde, permitindo que os resultados sejam além do emagrecimento estético. Pense nisso e seja feliz!

    Até a próxima!

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